sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

As mãos dançam no vento, feche os olhos ...

Talvez, e apenas talvez, eu esteja com medo do que estar por vir! O desconhecido sempre me tomou por inteira, sempre me paralisou e ao mesmo tempo me instigou, me devolveu o respirar. Imagino, de uma maneira romântica, sentir-me voar em cima de uma garupa de bicicleta, de braços abertos, descendo uma ladeira, ouvindo a mesma música com quem pilota o meu destino e no fim, encontrar uma cachoeira, onde sempre idealizei o encontro com as águas. 
O olhar brilhante, encontrando-se com o sorriso, o amarelo do pôr-do-sol na pele, o qualquer coisa que tá bom, "bem bom"...eu sou romântica? Sempre achei que não! Nem de longe considero-me romântica e pra falar a verdade, não sou nem centrada, a pessoa tem que ser muito envolvente pra conseguir me tirar do eixo... e a música? Talvez "deusa do amor" ou "partilhar", talvez "desate o mundo" ou que tal "fora de mim"? 
Por entre devaneios de uma sexta-feira, final do expediente, em pleno inverno, desesperada, anseio por um verão perfeito, leve, com alguém novo ou antigamente vivo ainda em mim ... [ ... ]
É, então, você sabe andar de bicicleta?

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O que nos engole?

Estamos solitariamente sensíveis, vivendo vidas que não são nossas ou que não nos reconhecemos em tais cenários. A sociedade impõe coisas quase difíceis de fugir ou de não ser envolvidos por osmose em contextos contrários ao que acreditamos ou queremos. O que nos engole? O que nos provoca? O que nos tira do nosso eixo? O que sugere um caminho alternativo? O que nos resgata? O que nos fere? O que queremos? Estamos em um loop infinito de perguntas e aqui vai mais uma pergunta, onde estão as respostas?

Pensamentos de inverno...

Letras não musicadas de uma canção qualquer
em um dia nublado,
uma janela,
a fumaça do café,
barulhos solitários,
medos internos,
é inverno...
penso, repenso, fujo,
relembro, revivo,
re co me ço ...

Para você que chegou para ser a “dona da minha cabeça”

Quando eu disse “vem andar e voa” eu fiquei tão assustada quanto você. A doce sensação de sorrir boba ao te olhar, de ficar com borboletas n...