sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

As mãos dançam no vento, feche os olhos ...

Talvez, e apenas talvez, eu esteja com medo do que estar por vir! O desconhecido sempre me tomou por inteira, sempre me paralisou e ao mesmo tempo me instigou, me devolveu o respirar. Imagino, de uma maneira romântica, sentir-me voar em cima de uma garupa de bicicleta, de braços abertos, descendo uma ladeira, ouvindo a mesma música com quem pilota o meu destino e no fim, encontrar uma cachoeira, onde sempre idealizei o encontro com as águas. 
O olhar brilhante, encontrando-se com o sorriso, o amarelo do pôr-do-sol na pele, o qualquer coisa que tá bom, "bem bom"...eu sou romântica? Sempre achei que não! Nem de longe considero-me romântica e pra falar a verdade, não sou nem centrada, a pessoa tem que ser muito envolvente pra conseguir me tirar do eixo... e a música? Talvez "deusa do amor" ou "partilhar", talvez "desate o mundo" ou que tal "fora de mim"? 
Por entre devaneios de uma sexta-feira, final do expediente, em pleno inverno, desesperada, anseio por um verão perfeito, leve, com alguém novo ou antigamente vivo ainda em mim ... [ ... ]
É, então, você sabe andar de bicicleta?

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